Concurso AGU: publicado edital com 300 vagas para advogado e procuradores
Concurso AGU: publicados editais com 300 vagas para advogado e procuradores
A Advocacia-Geral da União publicou os editais do novo concurso AGU, que conta com 300 vagas para advogado da união e procuradores.
Foram publicados nesta terça-feira, 27, os editais do novo concurso AGU. Ao todo, a Advocacia-Geral da União seleciona para o preenchimento de 300 vagas, incluindo ainda a formação de um cadastro de reserva, nas seguintes carreiras:
► Advogado da União: é quem representa judicial e extrajudicialmente a União e assessora juridicamente os órgãos da Administração Federal direta do Poder Executivo.
► Procurador Federal: também representa a União, mas no que diz respeito às autarquias e fundações públicas.
► Procurador da Fazenda Nacional: representa a União em causas fiscais, como a cobrança judicial e administrativa dos créditos tributários e não tributários. E também no assessoramento e consultoria no âmbito do Ministério da Economia.
Em todos os casos, os interessados contam com 75 vagas para a ampla concorrência, cinco reservadas às pessoas com deficiência e 20 para candidatos negros, além do cadastro reserva.
Além disso, para concorrer em qualquer carreira, será preciso comprovar o curso de graduação em Direito, registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e, no mínimo, dois anos de prática forense.
Os aprovados terão ganhos iniciais de R$ 21.014,49, além de benefícios oferecidos pela AGU, como o auxílio-alimentação de R$458 e outros.
Além disso, os aprovados em todas as etapas e contratados poderão escolher o seu local de atuação, conforme a distribuição das vagas nas unidades de lotação da AGU, que será publicada em conjunto com o ato de nomeação e de convocação.
Carreiras AGU
• 600h de aulas (gravadas em 2022)
• Transcrição das aulas em PDF
• Matérias dos 3 editais
• Suporte com coordenador
Combos AGU
Coordenador: Iuri Quadros
• Aulas em vídeo
• Transcrição das aulas em PDF
• Acompanhamento com os professores
• Suporte direto com o coordenador
Isoladas AGU
Coordenador: Iuri Quadros
• Aulas em vídeo
• Transcrição das aulas em PDF
• Acompanhamento com os professores
• Suporte direto com o coordenador
Inscrições serão abertas em janeiro
As inscrições para o concurso AGU serão abertas às 10h do dia 9 de janeiro, no site do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), organizador.
Os interessados poderão se inscrever até as 18h do dia 7 de fevereiro. Para participar do concurso, será preciso pagar uma taxa de R$180, até o dia 2 de março.
Candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) ou que sejam doadores de medula óssea poderão solicitar a isenção da taxa, durante todo o período de inscrição, no site da banca.
Será possível concorrer a mais de um cargo, considerando que as provas escritas serão realizadas em datas distintas.
No entanto, é possível que o concorrente tenha que escolher nas etapas seguintes, como a avaliação oral, qual carreira irá disputar, já que essas datas ainda não foram reveladas.
Resumo sobre a seleção
- Órgão: Advocacia-Geral da União
- Cargos: advogado da união, procurador federal e da fazenda nacional
- Vagas: 300 + cadastro reserva
- Requisitos: bacharel em Direito, inscrição na OAB e dois anos de prática forense
- Remuneração: R$21.014,49
- Banca: Cebraspe
- Inscrições: de 9 de janeiro a 7 de fevereiro
- Provas: 30 de abril (advogado), 7 de maio (procurador federal) e 21 de maio (procurador da fazenda nacional)
Concurso AGU terá provas em abril e maio
Os candidatos do concurso AGU serão avaliados por meio de provas objetivas e discursivas, assim como inscrição definitiva, avaliação oral, sindicância de vida pregressa e exame de títulos.
As provas objetivas e discursivas, para todos os candidatos, serão realizadas nas capitais dos 26 estados e no Distrito Federal. Outras etapas, como a avaliação oral, ocorrerão em Brasília.
As provas objetivas ocorrerão em datas distintas, assim como as discursivas. No primeiro caso, os exames serão realizados nos dias 30 de abril (advogado), 7 de maio (procurador federal) e 21 de maio (procurador da fazenda nacional).
Ao todo, serão cobradas 100 questões, com a seguinte distribuição entre as carreiras:
Advogado da União
- Direito Constitucional;
- Direito Administrativo;
- Direito Tributário;
- Legislação da Advocacia-Geral da União, Gestão de Conflito e Governança;
- Direito Financeiro e Econômico; e
- Direito Ambiental.
- Direito Civil;
- Direito Processual Civil;
- Direito Empresarial; e
- Direito Internacional Público e Privado.
- Direito Penal e Direito Processual Penal;
- Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho;
- Direito da Seguridade Social; e
- Direito Eleitoral.
Procurador da Fazenda Nacional
- Direito Processual Civil;
- Direito Civil;
- Direito Empresarial;
- Direito Penal e Processual Penal; e
- Direito do Trabalho e Processual do Trabalho.
Procurador Federal
- Direito Constitucional;
- Direito Administrativo;
- Direito Financeiro e Econômico;
- Direito Tributário;
- Direito da Seguridade Social; e
- Direito Ambiental.
- Direito Penal e Processual Penal;
- Direito do Trabalho e Processual do Trabalho;
- Direito Agrário; e
- Legislação sobre Educação e Ciência, Tecnologia e Inovação.
Em todos os casos, será aprovado na prova objetiva o candidato que obtiver a pontuação mínima, em cada um dos grupos, de 50%.
Os aprovados, conforme os critérios estabelecidos no edital, realizarão o exame discursivo, nas seguintes datas:
Advogado
- aplicação da prova discursiva (P2) – 17/06/2023;
- aplicação da prova discursiva (P3) – 18/06/2023; e
- aplicação da prova discursiva (P4) – 18/06/2023.
Procurador Federal
- aplicação da prova discursiva (P2) – 24/06/2023;
- aplicação da prova discursiva (P3) – 25/06/2023; e
- aplicação da prova discursiva (P4) – 25/06/2023.
Procurador da Fazenda Nacional
- aplicação da prova discursiva (P2) – 08/07/2023;
- aplicação da prova discursiva (P3) – 09/07/2023; e
- aplicação da prova discursiva (P4) – 09/07/2023.
Os habilitados serão convocados para as demais fases em datas a serem divulgadas pelo Cebraspe.
Após a conclusão de todas as etapas, o concurso será homologado e ficará válido, inicialmente, por um ano, podendo ser prorrogado por igual período.
Como se preparar para o Concurso AGU
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Transformando sonhos em metas: a importância do planejamento para a aprovação em concursos públicos
Transformando sonhos em metas: a importância do planejamento para a aprovação em concursos públicos
Passar em um concurso público é o sonho de muitas pessoas. Sem um bom plano, porém, esse sonho, ainda que aliado a muitas horas de estudo, pode nunca passar de um desejo não realizado. É dizer: a vontade e o conhecimento em si – embora fundamentais – não bastam, na maioria das vezes, para a tão sonhada aprovação. O percurso até a posse deve ser encarado, então, como um verdadeiro projeto, montado a partir de estratégias racionais que permitirão alcançar o seu objetivo final.
O planejamento é fundamental para vencer uma das principais dificuldades enfrentadas pelos estudantes: a gestão do tempo. Com efeito, não importa se você tem quinze ou duas horas diárias disponíveis para o estudo; se você trabalha ou não; se você tem filhos ou outras responsabilidades importantes: para todos, o tempo é escasso e, portanto, precisa ser administrado. Às vezes, um estudante com compromissos profissionais e familiares consegue gerir melhor o seu tempo do que outro com muito tempo livre. Aliás, quem nunca ouviu falar que “quanto mais tempo temos, menos dá tempo”?
Para isso, não é preciso comprar planners, canetas coloridas ou etiquetas personalizadas. Você pode até fazê-lo se isso estimular a sua disciplina e organização, mas a administração do seu tempo demanda apenas força de vontade, uma caneta bic e papel (ou um bloco de notas digital).
Em primeiro lugar, elabore uma lista geral de todas as pendências que precisam ser resolvidas na sua vida não relacionadas ao concurso, cuja mera existência acaba interferindo negativamente na sua concentração e no atingimento de suas metas de estudo. Quem nunca interrompeu uma leitura pensando na necessidade de resolver um problema que pipocou na cabeça naquele momento?
Ora, se você sabe de antemão que determinada tarefa já foi devidamente inserida em seu planejamento – ou seja, que ela será, no tempo certo, executada -, automaticamente ela também deixará de ser um fator de inquietação, o que promove tranquilidade mental e prolonga o seu “estado de fluxo” durante os estudos.
Em segundo lugar, um planejamento eficaz requer a confecção de cronogramas, que podem ser divididos em três tipos: anual, mensais e semanais.
Dedique-se a elaborar um cronograma anual, que corresponde a uma lista de metas em relação à aquisição de conhecimento, que devem ser distribuídas em doze meses. As metais anuais dependerão de diversos fatores, como os cargos para os quais se estuda, nível de conhecimento já adquirido, tempo disponível, etc. O mais importante, porém, é conseguir visualizar aonde se pretende chegar e os passos necessários para alcançar o objetivo anual estabelecido.
Por exemplo: sendo você um “concurseiro de primeira viagem”, recomenda-se estabelecer como metas anuais (i) construção de uma base sólida nas principais matérias cobradas no seu “concurso dos sonhos”, determinadas a partir do edital; (ii) aprofundamento de temas relevantes; (iii) elaboração de resumos (que servem como método de retenção do conteúdo estudado e material para revisar); (iv) revisões periódicas e, finalmente, (v) leitura de informativos.
Estabelecidas as metas gerais, distribua-as pelos meses do ano (cronogramas mensais), de modo que você consiga dar conta de todo o conteúdo previamente estabelecido dentro do prazo anual. Assim, você pode reservar os seis primeiros meses para a leitura integral de um curso básico por matéria. Dessa forma, na segunda metade do ano, você poderá se dedicar também ao aprofundamento de temas relevantes, sempre mesclando seus estudos com períodos de elaboração de resumos, revisões periódicas e leitura de jurisprudência.
Os cronogramas semanais são, por certo, os mais relevantes. Reserve meia hora de todos os seus domingos para montá-los, pois, assim, você iniciará a sua semana de forma tranquila e com o foco necessário para alcançar as suas metas.
No seu cronograma semanal, devem ser inseridas TODAS as suas tarefas (relacionadas ou não aos estudos), com dias e horários pré-estabelecidos para a sua realização. Além dos períodos de estudo, estipule uma hora certa para acordar e para dormir, assim como para as suas refeições, intervalos, exercícios físicos, meditação, trabalho, momentos de lazer, realização de tarefas pendentes e prioritárias (que devem ser pinçadas da sua “lista geral de pendências”) e demais atividades presentes em sua rotina.
Em relação aos momentos de estudo em si, cabe delinear previamente quantas horas você se dedicará a cada matéria diariamente, os horários de revisões, leitura de jurisprudência, produção de resumos, etc. Aqui, as técnicas usadas podem variar, não havendo uma única fórmula correta. Mais importante do que se seguir um método específico de estudo (por exemplo: uma matéria por dia, uma matéria por semana, etc.), é seguir o seu planejamento, elaborado a partir de suas necessidades e preferências.
Quando começar? Que tal agora? Com um bom plano, seu sonho se transforma em meta e, com força de vontade e foco, sua meta se transforma em vitória. Aos estudos!
Autor : José Marcos Rodrigues
Minha estratégia de estudos, e porque ela funcionou
Minha estratégia de estudos, e porque ela funcionou
Por Iuri Quadros – Advogado da União, coordenador e professor do Grupo Cereja
Esse artigo não pretende vender uma fórmula mágica, muito menos se qualificar como único caminho para o sucesso (não tem “colti” por aqui). No entanto, sem dúvidas, é um caminho racional. É o caminho que me levou à aprovação, de forma relativamente célere, sobretudo para quem chegava do escritório e, só então, iniciava sua verdadeira jornada de trabalho.
Em português claro, quando se estuda para concurso, evidentemente, nosso objetivo (ao menos imediato) é acertar questões de prova, em máxima escala. Desse modo, nada mais natural do que pautar sua estratégia geral de estudos pelo conteúdo dessas questões. Vou explicar.
Considerando todos os concursos de advocacia pública, e isso se aplica tanto em relação a certames cuja primeira fase é objetiva, como para concursos que, já na primeira fase, exploram questões subjetivas, há, basicamente, três espécies de questões de prova:
- Questões fundadas em doutrina/conhecimento sistematizado
- Questões fundadas em letra de lei
- Questões fundadas em jurisprudência
Acredite: as questões de concurso são extraídas dessas três fontes. Assim, tudo que você vai encontrar pela frente no dia da sua prova terá origem em um dos três pilares acima citados.
Diante disso, nada mais natural que formar rotina de estudos que abranja, de forma equilibrada, os três aspectos acima. Isso é óbvio? Talvez o conceito pareça óbvio, mas a prática demonstra o contrário.
Reparem que utilizei a expressão “de forma equilibrada”: é aqui que mora o problema. Muitos candidatos (eu comecei assim) iniciam sua trajetória acreditando que a doutrina é o caminho para o sucesso. Compram 3 livros de cada disciplina e passam à leitura incessante de cada um deles. A prova começa, e a primeira questão tem por objeto o informativo divulgado no fim de semana anterior, ou aquele artigo da CRFB/88 dificílimo de decorar (por vezes, será necessário decorar, acostume-se com isso).
Porém, ao mesmo tempo, decorar, por si só, não te levará a lugar algum, simplesmente porque haverá uma infinidade de artigos passíveis de incidência nas questões, somando CRFB/88, CC/02, CPC, CTN, leis esparsas e etc. A tarefa é, portanto, impossível, sem que se proceda à sistematização do conhecimento.
Chegamos, então, à parte em que eu pessoalizo esse texto. Como eu fiz isso, a partir de que momento saí do caminho que não funcionava para mim e passei àquele que funcionava? Quando defini uma ordem lógica a ser seguida, nos moldes descritos abaixo:
1º passo – Confeccionei meu material de base de todas as disciplinas, assisti a aulas dos melhores professores e montei os meus próprios cadernos no computador, escritos com a minha linguagem e passíveis de atualização. Além disso, transcrevia no próprio caderno os dispositivos de lei citados. Percebam que, aqui, de uma só vez, eu unia estudo sistematizado de qualidade e letra de lei, porque lia os artigos já transcritos a cada vez que revisava meus cadernos.
2º passo – Construída a base, passei a decorar com mais facilidade os dispositivos de lei seca, simplesmente porque passei a compreender o conteúdo da maior parte deles. Diante disso, dividia os diplomas legais semanalmente e exigia que, ao fim de uma semana, houvesse finalizado a leitura de um deles (Exemplo: Essa semana vou estudar direito civil, e, dentre minhas tarefas da semana, estará a leitura COMPLETA do CC/02).
3º passo – Reservava fins de semana ao estudo da jurisprudência, por considerar a parte mais palatável do estudo. Acumulava informativos (enquanto estudava letra de lei e relia incessantemente meus cadernos no decorrer das semanas) e, quando atingia aproximadamente sete informativos acumulados de cada tribunal, procedia à leitura dos sete.
Assim, mantive a roda girando, contemplando, de forma simultânea, todos os pilares fundamentais que constituem origem das questões cobradas em concurso público, e é precisamente por isso que o método foi perfeito para meus objetivos.
Porém, também é preciso testar a metodologia e compreender de que maneira os temas são cobrados. Por isso, após adaptação completa à rotina que havia montado, inseri simulados no meu planejamento, fazia questões de prova e anotava que espécies de questões eu errava mais (Letra de lei, doutrina/conhecimento sistematizado ou jurisprudência) e, evidentemente, reforçava o estudo sobre o que eu mais errava.
Aos poucos, fiquei blindado contra diversos tipos de questões de prova e passei a me classificar para a segunda fase em quase todos os certames. Bastou manter o método com resiliência, e as aprovações apareceram, dentre elas, a que me permitiu ingressar na carreira almejada: a Advocacia-Geral da União.
Espero que esse artigo tenha alcançado seu humilde objetivo: servir como um norte para quem está começando, ou para quem já começou, mas acredita que não está na trilha correta. Contem conosco!
Forte abraço.
Grupo Cereja
Autor : Iuri Quadros
Procrastinação: o que é, quais são as causas e como vencer essa “pedra no caminho” rumo à aprovação
Procrastinação: o que é, quais são as causas e como vencer essa “pedra no caminho” rumo à aprovação
A procrastinação ou a “arte de deixar para amanhã” é uma característica inerente ao comportamento humano. Todos nós procrastinamos, escolhendo realizar atividades que nos conferem satisfação momentânea em lugar de tarefas difíceis ou complicadas, que envolvem benefícios a longo prazo.
O problema da procrastinação é o seu resultado final: sensação de ansiedade, pânico e exaustão e – o pior – fracasso no atingimento de metas altamente relevantes para a nossa vida. Ademais, ao procrastinarmos, perdemos o nosso recurso mais valioso: o tempo. Mas, se sabemos que será assim, por que procrastinamos?
A principal razão para protelarmos uma tarefa importante é a sensação de prazer imediato gerada pelo adiamento de algo que nos parece desagradável ou difícil. Muitas vezes, a procrastinação acaba virando um comportamento crônico, fruto de um ciclo vicioso alimentado por esse alívio instantâneo sentido toda vez que “empurramos com a barriga” nossas obrigações.
A procrastinação também pode ser explicada pelo medo do fracasso. Insegurança e baixa autoestima, muitas vezes, constituem sérios obstáculos à realização dos nossos sonhos. Sabemos exatamente o que precisamos fazer para alcançar as nossas metas, mas a possibilidade de frustração nos assombra e paralisa. Para evitar que o medo nos engesse, deve-se, primeiro, ganhar consciência sobre o problema e, segundo, compreender as suas causas, o que pode ser feito com a ajuda de um profissional ou com a utilização de técnicas de autoconhecimento, como a meditação.
Compreendias as causas do problema, é preciso enfrentá-lo com seriedade. A melhor maneira de evitar o comportamento procrastinatório é realizar um planejamento sério, eficiente e consistente como forma de administrar e otimizar o seu tempo. Aprender a se planejar, listando e classificando pelo critério de prioridade suas tarefas, é, sem dúvidas, a chave-mestra contra a procrastinação. Mas não é só.
É essencial, também, que se mentalizem sempre os resultados e sentimentos futuros e positivos da tarefa em questão, bem como as consequências e emoções negativas (ansiedade, culpa, frustração…) que serão geradas pela não realização daquela obrigação. Reconhecer que adiar uma tarefa necessária promoverá mais malefícios que benefícios lhe trará a racionalidade e a clarividência necessárias para vencer a tentação de procrastinar.
Outra dica valiosa contra a procrastinação é estabelecer recompensas para que a realização de suas metas diárias também gerem prazeres imediatos e concretos. A recompensa pode ser um banho relaxante, uma refeição especial, assistir a uma série ou filme, uma saída com os amigos ou qualquer outra coisa que lhe traga satisfação.
É igualmente essencial que sejam identificados e devidamente controlados ou eliminados todos os gatilhos de autossabotagem e distração como, por exemplo, uso exagerado de celular. Defina limites diários para uso de redes sociais e tente deixar o telefone longe do seu alcance de visão durante a realização da atividade, como nos períodos de estudo. Outro mecanismo que pode ativar seu comportamento procrastinador é se deixar influenciar pela negatividade de discursos derrotistas de terceiros. Busque apenas estar com amigos e familiares que estimulem o seu desenvolvimento e evolução, numa rede de apoio e incentivo recíproco que favoreça a realização dos seus objetivos.
Na maioria das pessoas, a procrastinação é crônica. Então, vá com calma, seja paciente e não espere “virar a chave” de uma hora para outra. O mais importante é não depositar apenas na sua força de vontade a esperança de realização de suas metas. Rotina, planejamento, consistência e segurança emocional são instrumentos muito mais sólidos e seguros contra a procrastinação do que apenas o seu desejo de mudança- que é necessário, mas pode ser facilmente vencido por impulsos procrastinadores se você não estiver devidamente blindado por bons hábitos.
Autora : Luiza Vereza